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A hepatite B é uma doença viral e transmissível que requer atenção especial pela possibilidade de se tornar crônica. A doença pode ser contraída por meio de relações sexuais sem uso de preservativo, contato com sangue ou objetos contaminados ou de mãe para o filho, principalmente durante o parto.

O médico Márcio Divino Pimenta ressalta que a maioria das pessoas com a doença crônica não costumam apresentar sintomas, e sim quando se trata da forma aguda. “Quando apresenta sintomas, geralmente apresenta febre baixa, mal estar, náuseas, vômitos, dor no abdome, cor amarelada dos olhos e pele, urina escura e fezes claras”, completa.

É importante ficar atento quanto às formas de prevenção, que incluem a utilização de preservativos durante todas as relações sexuais, o uso de materiais descartáveis ou estéreis nos serviços de saúde, salão de beleza, aplicação de piercing, tatuagem e outros procedimentos que perfurem a pele. Além disso, não se deve compartilhar seringas ou agulhas para injeção ou canudos e cachimbos para inalação de drogas nem escovas de dentes, laminas, navalhas, aparelhos de barbear, depiladores, alicates, pau de laranjeira ou outros objetos de uso intimo.

Além desses cuidados, também é possível a prevenção por meio da vacinação. A enfermeira Poliana Cristina esclarece que essa forma de imunização é oferecida pelo SUS desde o nascimento até menores de 29 anos. “São aplicadas três doses: a primeira ao nascer, a segunda depois de um mês e a terceira após seis meses”, conclui Poliana.

No caso de vacinação de adultos acima de 29 anos, é oferecida pelo SUS imunização às pessoas nos grupos de risco, que incluem trabalhadores da área de saúde, bombeiros, policiais, caminhoneiros, carcereiros, coletores de lixo, agentes funerários, doadores de sangue, homens e mulheres que mantém relações sexuais com pessoas do mesmo sexo, manicures, podólogos, profissionais do sexo, usuários de drogas e portadores de doenças sexualmente transmissíveis.

Fonte: Secretaria Estadual de Saúde de Goiás