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O que define um caso suspeito do novo coronavírus no Brasil?

Publicado em : 21/03/2020

A definição de um caso suspeito do novo coronavírus, também chamado de Sars-Cov-2, foi ampliada recentemente pelo Ministério da Saúde, após a confirmação de 25 infecções registradas no Brasil, em diferentes estados, até o dia 9 de março de 2020. Então como saber agora o que é considerado um caso suspeito de Covid-19, a doença causada por esse vírus?
Há várias possibilidades. Com a declaração de pandemia pela Organização Mundial da Saúde, uma é a do indivíduo que voltou de qualquer viagem internacional e, em até 14 dias, começou a apresentar febre e pelo menos um sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar ou engolir, congestão nasal, dor de garganta, coriza). Em outras palavras, viajantes que manifestarem esses sinais devem conversar com um médico ou ir a um posto de saúde para checar se é o novo coronavírus, e não uma gripe, por exemplo.
Além disso, quem teve contato próximo com alguma pessoa com suspeita ou confirmação de Covid-19 e que apresentou qualquer um dos sintomas descritos em até 14 dias precisa ser investigado. Mas o que define “contato próximo”? Confira:
Contato físico direto (um aperto de mãos, por exemplo)
Contato desprotegido com secreções infectadas
Ficar frente a frente por mais de 15 minutos com uma vítima do novo coronavírus, mesmo em ambiente aberto e ventilado
Estar em uma sala fechada por mais de 15 minutos e em uma distância a menos de 2 metros de alguém com Covid-19
Passageiro de uma aeronave sentado em um raio de até dois assentos, em qualquer direção, de um caso confirmado.
 
No dia 13 de março, o Ministério da Saúde anunciou que qualquer viajante, ao retornar, deve ficar em casa por sete dias. Mas atenção: isso não configura um caso suspeito. Trata-se de uma medida para conter a transmissão do vírus. Se ele apresentar sintomas, aí o cenário claramente muda.
E mais: se você vive na casa de uma pessoa com o Sars-Cov-2 — ou a frequenta bastante — e apresenta febre ou sintomas respiratórios em até 14 dias, vai precisar passar por uma avaliação. Aliás, esse cenário é considerado como um caso provável pelo Ministério da Saúde.
No dia 9 de março, o governo incluiu situações específicas em que mesmo um brasileiro que não viajou para o exterior pode se encaixar como um caso suspeito do novo coronavírus. A primeira é a do sujeito que vive em uma cidade com ao menos um episódio confirmado e que é internado por causa de uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) — quando aqueles sintomas são tão intensos que exigem hospitalização. O profissional de saúde saberá dizer se há ou não casos confirmados no município.
 
A segunda é a do paciente que possui sinais leves de gripe e busca atendimento em uma das 114 Redes Sentinela do Ministério da Saúde (com prioridade para municípios com casos confirmados). Em resumo, são postos de saúde, policlínicas e hospitais que fazem um trabalho de verificar ativamente a intensidade de circulação de diferentes agentes infecciosos, como o influenza (que deflagra a gripe) e, agora, o novo coronavírus.
“Com essas medidas, podemos identificar alguns casos de coronavírus que poderiam passar despercebidos pela nossa vigilância. As testagens serão realizadas tanto na rede pública de saúde como na privada, que deverá seguir o protocolo do Ministério da Saúde”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, à imprensa.
 
Como confirmar ou descartar um caso de coronavírus?
Uma vez que surge a suspeita, os médicos pedem exames específicos. Eles colhem amostras das vias aéreas do indivíduo e as mandam para laboratórios. Aí, os profissionais descobrem se a infecção foi causada pelo influenza, pelo Sars-Cov-2 ou mesmo por outros agentes.
Independentemente do inimigo que invadiu o organismo, é importante se manter hidratado, comer bem, repousar e evitar, dentro do possível, o contato com terceiros. No momento, pessoas com casos leves de Covid-19 são orientadas a ficarem isoladas em casa, onde são acompanhadas por experts. Nas situações mais graves, vão para hospitais.
 
Fonte: saude.abril.com
 

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