SAC62 3524-7000

Notícias

Coronavírus e gripe: quais as diferenças e semelhanças?

Publicado em : 20/03/2020

Você já deve ter ouvido falar que os sintomas iniciais da infecção pelo novo coronavírus (chamado de Sars-Cov-2) são muito parecidos com os da gripe – a SAÚDE até fez um texto sobre o assunto. Mas você sabe quais são as diferenças e similaridades entre outros fatores das doenças (formas de transmissão, letalidade, tratamento…)?
 
Veja, abaixo, as particularidades de cada uma:
A família dos vírus da gripe e da Covid-19
A gripe é provocada pelo vírus influenza. Ele pode ser dos tipos A ou B, que são divididos em subtipos. O H1N1 é do tipo A, enquanto o Yamagata, do tipo B.
Já o agente por trás da Covid-19 faz parte da família dos coronavírus. Seus integrantes podem provocar de um simples resfriado até enfermidades como Sars e Mers, que provocaram muitas mortes no passado.
 
Como é a transmissão
Ambos se espalham por gotículas de saliva ou muco de infectados, principalmente através de tosse e espirros — ou ao passar a mão contaminada em olhos, nariz e boca. A diferença aqui é a capacidade de contágio.
Começamos pelo fato de que os períodos de incubação não são iguais. Enquanto a nova doença viral leva até 14 dias para começar a gerar sintomas (embora a média fique em torno de cinco dias), a gripe se manifesta após mais ou menos quatro dias depois da infecção. Em ambos os casos, pacientes assintomáticos são capazes de disseminar a enfermidade.
O novo coronavírus é considerado mais contagioso. Os estudos ainda não são categóricos, mas se estima que a taxa básica de reprodução (ou R0, como dizem os especialistas) varie entre 2 e 3, segundo a Organização Mundial da Saúde. Isso significa que cada portador passa a doença, em média, para outros dois ou três sujeitos. No entanto, pesquisas chegaram a atribuir um R0 de aproximadamente 6 para o Sars-Cov-2. De qualquer jeito, a quantidade é superior à do influenza, que fica em 1,2.
 
Quais são os grupos de risco
Os mais vulneráveis à gripe são crianças, grávidas, idosos, portadores de doenças crônicas e imunossuprimidos. A população de risco do coronavírus compreende os últimos três grupos citados, porém os pequenos parecem sofrer menos com o problema (embora possam transmiti-lo).
 
Qual é a taxa de letalidade
A mortalidade relacionada à Covid-19 parece ser maior. Até o momento, tivemos 214 mil casos confirmados e mais de 8 mil mortes no mundo. A taxa de letalidade fica em torno de 3 a 4%. O influenza, por outro lado, leva menos de 0,1% a óbito.
Mas há ponderações a serem feitas. A primeira é que a letalidade do Sars-Cov-2 varia de acordo com o local. E a segunda é que esse dado depende do acesso e da qualidade dos cuidados de saúde.
Vamos usar a própria China, onde o surto começou, como exemplo. Controlada a situação com quarentena e construção de hospitais temporários, o pico da epidemia passou e a taxa de mortalidade por paciente diminuiu – pelo menos por enquanto.
Vale lembrar que a gripe, para a qual temos medicamento, é estudada há mais tempo pelos cientistas. E isso também baixa a letalidade.
 
Coronavírus tem cura? E a gripe?
Sim, e sim. Com o tempo, o próprio corpo produz anticorpos que eliminam os agentes infecciosos. O problema é que as duas encrencas podem trazer complicações para o aparelho respiratório, especialmente nos grupos de risco. Por isso é tão importante tratar desde o início e, mais do que isso, prevenir.
 
Como é o tratamento
Muitas vezes, indivíduos gripados tratam apenas os sintomas com medicamentos analgésicos e antitérmicos. Para as situações mais graves, há um antiviral que minimiza as complicações: o Tamiflu (oseltamivir).
Não existem remédios nem terapia para a Covid-19 por enquanto. O que se faz hoje é cuidar dos sintomas nos quadros leves e, nos críticos, hospitalizar.
Possíveis remédios já disponíveis para outras doenças estão sendo estudados para tratar o novo coronavírus. No entanto, nenhum tem comprovação de eficácia, segurança e dosagem. Ir nas farmácias atrás deles nesse momento só serve para acabar com estoques importantes para pessoas com outros problemas, que comprovadamente se beneficiam deles.
 
Como se prevenir
A prevenção é parecida: lavar as mãos com água e sabão frequentemente, usar álcool gel e manter distância principalmente de quem apresenta tosse, coriza, febre e outros sintomas respiratórios. Para proteger as pessoas ao redor, cubra o rosto com o braço ou um lenço descartável ao espirrar e tossir.
Diante da pandemia atual, medidas de distanciamento social vêm sendo adotadas no mundo para frear o ritmo de novos casos do coronavírus, o que ajuda os hospitais a lidar com a demanda extra.
Para o influenza, também temos uma vacina.
 
FONTE: Organização Mundial da Saúde (OMS).
 

Notícias

Vai viajar ?

06/12/2021

Festa Junina saudável? A gente te conta como!

14/06/2021 https://saudebrasil.saude.gov.br/

Esse ano o mês de junho trouxe consigo a saudade de um evento tão aguardado pelos brasileiros: as festas juninas. Tipicamente brasileira, elas expressam uma manifestação cultural em vários elementos, mas principalmente na alimentação.

Por que a obesidade é um fator de risco para pessoas com Coronavírus?

06/05/2021 https://saudebrasil.saude.gov.br/

Doenças crônicas associadas à obesidade agravam o quadro de pacientes com Covid-19.

Precisou sair? O que fazer ao chegar em casa para evitar o coronavírus

24/03/2020

Um passo a passo para driblar a contaminação com o coronavírus após andar na rua para ir ao mercado, por exemplo

Máscaras cirúrgicas para coronavírus: quem deve usar, quando e como?

23/03/2020

Além do álcool em gel, a máscara descartável é muito buscada por supostamente proteger contra o novo coronavírus. Mas tem exagero e mau uso por aí

O que define um caso suspeito do novo coronavírus no Brasil?

21/03/2020

Alguns sintomas e outros critérios fazem os médicos suspeitarem de um caso de coronavírus. Conheça-os e veja como se confirma o diagnóstico

O que é coronavírus? (COVID-19)

18/03/2020

Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).

Vai viajar no fim do ano? Veja quais remédios não podem faltar na mala

20/12/2019

A temporada de festas de fim de ano está começando e muita gente se planeja para viajar. Mas o que não pode faltar no kit de remédios?

Porque o sarampo voltou?

16/12/2019

O que aconteceu?

Saiba como o cigarro eletrônico pode afetar os pulmões

10/12/2019

Três casos de Evali – uma doença no pulmão, relacionada ao uso do cigarro eletrônico – foram confirmadas no Brasil.