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Álcool zero é a única forma segura para dirigir sem riscos

Publicado em : 16/09/2015

Fonte : promocaodasaude.saude.gov.br -

Desde 2011, o Ministério da Saúde monitora o comportamento da população no que diz respeito à associação entre bebida alcoólica e direção. A Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas não Transmissíveis por Inquérito Telefônico (VIGITEL), analisa as respostas de adultos com 18 anos ou mais de idade, residentes nas capitais brasileiras, em relação a dirigir após a ingestão de qualquer quantidade de bebida alcoólica.
No último ano, 5,9% dos brasileiros pesquisados pela Vigitel referiram ainda manter o hábito de conduzir veículos motorizados após o consumo de qualquer quantidade de álcool. O índice de 2014 revela uma queda de cerca de 16,0%, em relação a 2012, quando 7,0% dos entrevistados referiram cometer a infração. O comportamento de beber e dirigir continua mais frequente entre os homens (10,7%) do que entre as mulheres (1,7%). E são os jovens de 25 a 34 anos que mais dirigem sob efeito de bebidas alcoólicas.
Estudos apontam que jovens ao dirigirem com uma alcoolemia de 0,05 g/100 ml correm um risco de acidente 2,5 vezes superior ao risco a que estão expostos os condutores mais experientes. Jovens adultos na faixa etária de 20–29 anos estão expostos a um risco superior estimado em três vezes o risco a que estão sujeitos os condutores com idade a partir de 30 anos, seja qual for a alcoolemia. Adolescentes ao volante estão expostos a um risco de acidente fatal 5 vezes superior ao risco a que estão expostos os condutores com idade a partir de 30 anos, seja qual for a alcoolemia.
É importante saber que ainda que exista uma grande variabilidade de efeitos do álcool devido à susceptibilidade individual de condutores(as) (sexo, peso, idade, etnia, hábito ou não de consumir bebidas) não existe concentração mínima segura, sendo, a alcoolemia zero a única forma segura de dirigir sem riscos.
 
Projeto Vida no Trânsito
 
Em resposta ao grave problema de saúde pública que são as mortes e lesões no trânsito, o Ministério da Saúde implantou o Projeto Vida no Trânsito que tem como objetivo principal subsidiar gestores(as) no fortalecimento das políticas de prevenção de lesões e mortes, por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações.
O projeto é também uma das respostas do governo brasileiro à Década de Ação de Segurança no Trânsito (2011 a 2020). Os focos da ação são os dois principais fatores de risco para ocorrência de acidentes, o binômio: álcool e direção; e velocidade excessiva e inadequada.  O Projeto Vida no Trânsito implementa medidas de educação, comunicação social e fiscalização continuada e baseada nas evidências locais da aplicação da legislação de trânsito, em especial, a que proíbe a comercialização das bebidas alcoólicas em rodovias federais; e a Lei Seca, que prevê tolerância zero de álcool para qualquer pessoa que conduza veículo automotor.
 

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